quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Copiar é feio.

(01/03/2010)
Quem anda na escola, sabe perfeitamente que os senhores Professores não gostam nada de copiadas. Deveriam as meninas e os meninos seguir o exemplo dos senhores Que-Mandam-Na-Gente.Os quais copiam só em caso de extrema necessidade, e não por vício, ou por uma causa de somenos importância. Imaginem, a vergonha se eles fossem copiar lá no Estrangeiro- de-Fora, o salário mínimo, (que anda á volta de mil e quinhentos euros), e o trouxessem cá para a Lusitânia? Ou então dar uma espreitada para ver qual os métodos de funcionamento das empresas públicas. Que seria feito das nossas, (coitadinhas). Que seria feito dos nossos gestores públicos. Estes (talvez) formados no conforto das cadeiras da Assembleia da Republica, com a bandeira do partido às costas. E diplomados (ao domingo) com o brinde oferecido na compra do garrafão de lixívia, para de seguida, serem catapultados aos mais altos cargos da Nação (sem nunca terem administrado um condomínio). E com salários (mensais) que rondam os, “setenta e cinco mínimos” (para manter uma boca) os quais deveriam manter mais de trezentas. A não contar com o que entra pelo outro lado da face à vista. Mesmo se para tal for necessário sujar a mãozinha no lixo das sucatas.
Depois quem continuaria a “vampirizar” os I.R “Yesses” e outros espoliados que andam por aí, sem saber o que fazer? Onde gastaríamos tais maquias? Na saúde? No ensino? Na justiça, ou nas Freguesias cá do Burgo, onde (ainda) vamos fazer as necessidades fisiológicas atrás da figueira? Por falar no ensino. E se copiasse-mos o ensino lá-de-fora, e nos preparasse-mos para combater as agruras da vida. Que faríamos das (nossas) novas oportunidades? Quando iríamos nós, tapeçar as paredes do quarto com os “canudos” oferecidos? Quanto à saúde, (aqui) já levamos vantagem sob a estrangeirada. Depois de seis meses apeados na lista de espera somos hospitalizados com os olhos bem “arregalados”, e saímos com uma cana branca, a apalpar as guias dos passeios. A justiça, (em linguagem de futebolêz) deixemos os comentários a cargo dos “Mourinhos” e de outros entendidos no assunto. Nós, treinadores de bancada, não entendemos a ponta de um corno. Nunca vamos entender, onde está a defesa, o ataque, o árbitro ou o juiz de linha. Sofremos constantes “alucinações”, e parece-nos que o (abastado) infractor marca com a mão, e é sagrado campeão. Vemos o pilha galinhas do clube da esquina (a ser pilhado) a marcar com o pé e deixar as galinhas e as penas. No final do “jogo”, ainda terá o bónus de ser “apalpado” pela “populaça”, sem o direito que alguns gozam: da escolta até ao local do estágio (domiciliário) com piscina e consumo de “carnes” variadas, ao bel-prazer do freguês. Que seria feito também, daqueles que escutam à “direita”, e não tem a mesma interpretação dos que escutam à esquerda? E dos que deveriam escutar dos dois lados, e não escutam nada com o ruído de fundo que fazem os donos do tachinho?
Copiar é feio, mas justifica-se. Com a escassez de queijo para tantos ratos. Os senhores Que-Mandam-Na-Gente, foram obrigados a copiar o casamento de Gays e Lésbicas para manter a Lusitânia no pelotão da frente da modernidade, a qual corria um serio risco, por todos reconhecido. Havia necessidade de o fazer para aumentar a produção e reduzir as despesas. Com esta (invertida) decisão vamos duplicar a confecção de véus e vestidos de noiva, chapéus de coco, casacas de pinguim e alianças com gravuras trianguladas, para além de reduzir a despesa, em depilações, abortos, em baixas por gravidez e partos, em pessoal docente e não docente, (porque as turmas passarão de trinta para três) em transportes escolares, abonos de família etc. Etc. Neste etc. Vamos ser obrigados a inventar um novo modelo de produção em massa, para Procriação em nome da Pátria.
Os felizardos (enlaçados) poderão requisitar um filho da Pátria, (como quem encomenda uma pizza) que lhe será entregue ao domicílio (sem despesas de porte) equipado de um quite, com o ensino básico, primário, secundário e licenciatura: e ainda carta de condução, barrete com pala de burro identificativo das suas habilitações. Já que a tendência é de formar doutores analfabetos: e o conceito, família, é para deitar aos “bobys”: Poderia saltar-se esta intransponível barreira para entrar de imediato no mercado do trabalho. Com clara vantagem para a estabilidade das reformas e para o equilíbrio da S/Social. O pior que nos poderia acontecer com tal medida, seria uma alteração “ecológica”, e ter a sensação de viver no Pólo Norte, com tanto pinguim à solta.
Ai, tio Amaro: Juro-te por estes “dois” que a terra há-de comer, que nunca pensei em vida, sentir-me feliz, por já não te encontrares entre nós. Tu, com lugar cativo no Céu, pelas doações que fizeste e pela água benta que consumiste, Imagina teres de ver um puto na escola, a dizer aos colegas, que o papá é aquela loira (mamuda) de salto alto, e a mamã, aquele careca (barbudo) com o feixe de pelos a sair -lhes do nariz. Não, não é ficção tio Amaro. É realidade!
O melro foge sempre para a silvaria. Os senhores Que-Mandam-Na-Gente, seguem as suas tendências: concretizam os seus sonhos, e aquilo que lhe vai na alma.
Uma Agencia de informação, insuspeita (um género de I. N. E) agora com mais tempo livre: por ter suspendido os inquéritos aos desempregados (aos quais já perdeu a conta) e o trabalho de campo para encurtar as diferenças entre “virgos e vergalhos”, (católicos, não católicos, ateus e agnósticos) agora, desnecessário por caminharem em parelhas. Diz-nos, que a virgindade de outrora era um preceito, depois um preconceito e agora um simples conceito, e que todos defendem a teoria da aceleração da historia. Deixando para traz, o nosso direito milenar, assente nos princípios constituintes do ajuntamento, entre duas pessoas de sexo diferente, e em plena comunhão de vida e de bens. Mas (agora) como os bens valem mais do que a vida. Quem paga as favas são sempre os “alinhados”. Os heterossexuais! Desprezados, encurralados e encostados às cordas pelos novos candidatos ao Nó, (na gravata e na garganta) e aos filhos de quem entretanto vai fabricando, refugiam-se como podem. Dá-nos conta ainda, de um crescimento das uniões de facto, (sem fato) de divórcios, e de filhos (por fora) da cerimónia, e da tendência para procriar à margem das leis do Senhor e da Conservatória, ganhando terreno e cada vez mais adeptos. Refere-se também, que na Lusitânia os casais com carácter exterior do mesmo sexo, estão cada vez mais a vir à superfície, vencendo sucessivas barreiras, dominando sucessivas trincheiras, dando razão a quem diz: que o poder local esta dominado pelos empreiteiros, o central pelos banqueiros e o comunicacional pelos (tais) amigos parceiros.
Não tarda nada, vamos também copiar o exemplo do país, que por razões económicas, o seu Governo, resolveu promover mil casamentos em simultâneo, com mais de cem mil convidados, enchendo o maior estádio do país. Se a moda pega, que Deus guarde as nossas fronteiras e as tendências do Bettencourt, do Pinto da Costa e do Filipe Vieira; É que nos (por cá) na Lusitânia, já destacados lideres, em cortejos e procissões, guitarradas fados e bola, e ainda, lideres dos povos que pedem esmola; quando tiramos o casaco, somos bem capazes de encher as três “catedrais”. Nós somos mesmo assim: é por grosso e atacado.
Em desfile carnavalesco, lá vai a Lusitânia, apressada a Passos (de) Coelho, iluminada pelo “santinho” Francisco (de) Assis, Alegre (mente) a caminho da Bancarrota. Boa viagem!
 Pai do Céu. Porque nos abandonaste.

Sem comentários: