domingo, 29 de janeiro de 2012

Os PEC (ados) do juízo final!

(15/05/2011)
Heróis do mar, nobre povo, e agora?! Que o país do Zé Cabra levou a melhor sobre o país de Camões, Torga, Essa, Pessoa, e que já nos tratam de LIXO e de povo mais caloteiro do planeta, lá vamos (nós) outra vez, os de sempre, para eleições como sempre, eleger os de sempre, para ouvir a musica de sempre por mais seis meses, (se Deus quiser) até entendermos, que o nosso (melhor) governo somos nós, e que se nós não fazemos nada por nós, não serão os “vendilhões do templo” que o farão, a não ser delapidar ainda mais o pouco que nos resta, para lançar na fogueira das vaidades e da “safadice”, que já nem vergonha nem meios tem, para comemorar o 25 do mês das mentiras, e da ilusão da nossa liberdade.
Na ausência de um metalúrgico como o Lula da Silva para nos arrancar das unhas ao diabo, teremos que “gramar” outra vez, com mais um Senhor Doutor, (á Bolonhesa) que segundo o Lusitano, lhe basta o título para estar habilitado a administrar tudo, desde o Sexy Shop, ao mais alto cargo da Nação, quando na realidade envergonham a classe, a sociedade e a Pátria que representam. Com esta mentalidade (Lusitana) bacoca de bandeirinha á janela, o berço da Lusofonia, nunca terá a honra de ver um metalúrgico nacional ou trabalhador braçal, obter o seu doutoramento “Honoris Causa” pela Universidade de Coimbra, nem alcançar o mais alto cargo da Nação, que só os iluminados “encanudados” conseguem. Mas é preciso considerar que esses medíocres e oportunistas, são alérgicos á inteligência, e defendem com unhas e dentes as posições conquistadas, como verdadeiras fortalezas amuralhadas, infestadas de panelinhas de arrivismo que nos levaram ao estado onde chegamos: A miséria!
Com três P E Cs e um ano de atraso, os políticos, decidiram eleger o F M I para nos governar na próxima década, antes de nos “autorizarem” eleger mais um governo, que não terá outro peso decisório que o de um capataz, nas mãos da Troika F M I, B C E, U E, (que nos ensina a governar), da Troika dos Ex Presidentes, (fieis avalistas desta herança), antes de ir parar nas mãos da Troika, Portas, Coelho e Sócrates, (prato combinado) da União Nacional, que nos vão “espremer” num cerco monumental, que comparado com um baile, nem com os olhos vamos poder dançar.
A Lusitânia é hoje um pedinte, subsidiodependente, “confeccionada” de uma sociedade corrupta, endividada até á ponta das orelhas, incompetentíssima a transbordar de vícios, improdutiva, desleixada e desmazelada, e a única no mundo a ser visitada três vezes pelo F M I nos últimos trinta anos, sem nunca aprender a lição, ao ponto de a Grécia e a Costa do Marfim, fugirem da nossa companhia, para nos dar o exclusivo em 2012, de porta-bandeira e único país dos 180 (seleccionados), a encolher em vez de crescer, e voltar á velha máxima: Orgulhosamente sós! Em constante erosão, desde o pântano á tanga, para terminar de fio dental, de cara tapada de vergonha (e cu ao léu), com destino certo para o caixote do lixo.
Se o assunto não fosse arrepiante, isto poderia parecer mais uma história aos quadradinhos de Hergé, com “Tintin na Feira Popular”, cujos protagonistas Dupont & Dupont (Sócrates & Coelho) de megafone em punho, se gladiam a pregoar: Anda a roda /faça o seu jogo/ tente (outra vez) a sua sorte. Resta-nos agora apostar no, Dupont (capaz de tudo) ou no Dupont (capaz de nada), este, ingénuo que mais parece um agente infiltrado da campanha do Dupont (capaz de tudo) que, quando as sondagens lhe oferecem 40%, em vez de se fazer de morto, logo trata de as encolher para metade, ameaçando que a saúde e o ensino público vão acabar, a caixa vai privatizar, o P E C/IV tem que engordar e o I V A vai aumentar. E parece obrigado a pedir licença ao Dupont (capaz de tudo) para lhe dizer (na cara) que é um aldrabão compulsivo, que prometeu 150.000 postos de trabalho e deu cabo de 700.000, que encerrou 5.000 escolas, centenas de maternidades e centros de saúde, que prometeu o cheque (ao) bebé e tirou-lhe o abono a 650 mil, que “comprou” o voto da função pública com o aumento de 3%para depois de (ganhar) lhes “vender” 6%, que o nosso crescimento económico é o pior dos últimos 90 anos, que a divida pública é a pior dos últimos 160 anos, que a divida externa é a pior dos últimos 120 anos, que em 6 anos aumentou a dívida de 80 mil milhões para 160 mil milhões de euros, que se gaba de “aumentar” as receitas a “diminuir” os salários de quem trabalha, que o desemprego é o pior dos últimos 80 anos, que a vaga de emigração é a pior desde o século XIX, que em 180 países somos os únicos a não crescer em 2012, que diz que a crise é mundial mas o F M I “mora” em Portugal, que é forte com os fracos e um fraco (lambe botas) com “as”fortes, que diz nunca governar com o F M I mas em nome da Pátria é preferível que ir para o desemprego, que aumentou o I V A para 23% aos “ricaços” desempregados e pensionistas de 200 euros e desceu para 6% aos “pobrezinhos” empresários do golfe, que estrategicamente intoxicou a opinião pública a convence-la que estávamos enterrados (na coisa) até as orelhas para depois acolher os aplausos da populaça ao anunciar a “boa nova” que já podemos respirar porque só estamos enterrados (na coisa) até ao pescoço! Com currículos destes, os Dupont e os Tintin, saem todos a ganhar, para regozijo do “Zé Povinho” que continuamos a alimentar esta (bandalheira) politica desacreditada, desrespeitada, desconsiderada que não passa de um bando de oportunistas parasitários, cujo objectivo é manter a teia de compadrios, que até salivam a falar da crise nos telejornais, como verdadeiros criminosos acossados pela polícia antes de nos surripiar:”o voto que é a nossa arma / já sabemos o que isso é / cada vez que a manejamos / damos um tiro no pé.”
Estes “pregoeiros” políticos, tem tanto de ineficácia governativa como tem de talento e batota para vender a banha da cobra, ao ponto de me fazerem lembrar, “El Garganta de Plata”, refugiado da guerra civil espanhola, que na vanguarda da tecnologia do planeamento familiar e afins, andava pelas aldeias a vender preservativos de tripa ao metro, (com tanto sucesso das de hoje, á moda do Porto), e meias de vidro “afrodisíacas”. Tal como os “Gargantas ” actuais: pregoava! “Para não ter mais filhos/ trabalha com cuidadinho/ deverás vestir-te sempre/ de camisa sem colarinho” (.) “Comprem meninas comprem/ meias que vem de Baiona/ chegam do fundo dos pés/ até ao cima da? -/ comprem meninas comprem!”
Sei que nunca mais vou arranjar um tachinho de “jeito”; mas pronto(s), é o preço a pagar por não abdicar deste prazer (do caraças), em brindar esta “malta” toda, com o gesto imortalizado por Bordalo-Pinheiro: “Toma!”

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